terça-feira, 26 de maio de 2009

Música para se ouvir no bar #1

E aí macacada, como vão?

As segundas e terças-feiras tendem a ser os dias mais pé-no-saco da semana, não é? O fim de semana acabou de terminar, você tem toda a labuta semanal pela frente até que finalmente chegue sua libertação na sexta novamente. Mas isso não acontece se você é leitor do Cold Beer Inside! Pois bem. E nada melhor que música pra começar bem a semana.

Primeiro apresento-lhes, jovens beberrões, os meu amigos da banda Cerva Grátis, que por coincidencia ou não também são beberrões da melhor qualidade. Rock and roll simples, sem frescura e totalmente etílico com um senso de humor muito do caralho, até parece que você está tirando um papo com seus amigos na mesa do bar. Por isso não teria banda melhor para abrir a mais nova sessão do Cold Beer Inside: Música para ouvir no bar!


Como eu mato a cobra e mostro o pinto pau, pra vocês links marotos do Cerva Grátis, pra apreciar sem moderação:

- MySpace - Onde você pode escutar 3 músicas e ficar informado das novidades da banda;
- Fotolog - Um aviso às garotas, não se apaixonem por esses caba fêi pois eles têm namorada;
- Comunidade no Orkut - Os caras e os fãs são gente boa, entrem na comunidade e troque ideia com eles;
- Assista também este documentário que registra a ida do Cerva Grátis à Natal, numa apresentação no DoSol.

Pra quem é das areas, os próximos shows do Cerva Grátis serão:

- 30 de maio em Recife - Pernambuco, na Varanda do Matuto;
- 7 de junho em Sapé - Paraíba, no festival Rock para todas as tribos (com mais 8 bandas);
- 11 de julho aqui em João Pessoa - Paraíba, no Espaço Mundo.

Essa semana estarei me aventurando por outras alternativas bloguísticas e vou gravar em áudio uma entrevista com o Cerva Grátis. Quem quiser mandar alguma pergunta pros caras é só deixar aí nos comentários que vou escolher as melhores e incluir na entrevista.

Outra dica esperta que deixo pra vocês é o site Reverb Brasil. Pra quem curte surf music este é O SITE! Além de agregar notícias e informações sobre as bandas de surf music brazucas, ainda disponibiliza um acervo de discos completos para download, é só clicar e baixar, sem embromação.

Pois bem, escute o Cerva Grátis, baixe discos no Reverb Brasil, encha seu iPod ou mp3 player de música boa e seja feliz! Ah, não se esqueça de mandar perguntas pra entrevista e participar do Bolsa Cerveja. Não sabe o que é o Bolsa Cerveja? Então clica aqui!

Motive-se com a desgraça alheia

As vezes você está naquele dia desanimador, quando tudo está dando errado, motivação zero. E nada melhor que a desgraça alheia pra nos motivar! Pois é, saber que tem gente numa merda maior que a sua sempre ajuda.

O Sonic num dia difícil desses

Isso que o site Vida de Merda faz. Ele recebe os curtos relatos de gente que está na merda e pra você poder ler e se sentir melhor. Ou então se você se fudeu e quer dividir esse momento com outras pessoas, é só mandar seu relato.

Como por exemplo a história desse cara:
Hoje eu fui mostrar para meu chefe que havia terminado os ajustes do nosso site para o Google Chrome. Acontece que eu esqueci que só uso ele para ver pornografia e ele salva os sites mais acessados e mostra os print screens na tela inicial. Agora ele sabe o que eu fico fazendo quando ele sai. VDM

Clique aqui e acesse o Vida de Merda.

Latinhas que gelam sozinhas

Como seria legal abrir uma lata de cerveja e em poucos segundos depois ela estar geladíssima, pronta pra mandar o líquido sagrado pra dentro. Daí você pensa, "isso é coisa de filme de ficção científica, nunca poderia ser verdade". Aí eu digo que você está enganado!

O sul-coreano Suh Won-Gil, após 17 anos de pesquisa, desenvolveu tal maravilha tecnológica. A lata inteligente criada por ele, após aberta a lata resfria seu conteúdo em apenas 15 segundos. Isso é possível porque dentro da latinha existe uma serpentina preenchida com um gás refrigerador comprimido que ao ser aberta esse gás expande e a reação causada abaixa a temperatura à 4º C (estando a latinha em temperatura ambiente, 24~30º C).

Esses asiáticos sempre me surpreendem. É cada coisa que eles inventam que eu só posso pensar que eles fazem intercâmbio de tecnologia com ETs. Realmente genial e super útil.

Vi no Curiofísica.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DiceWars

Segunda-feira é o dia oficial da vagabundagem, então nada melhor que um joguinho maroto pra te ajudar a deixar pra depois aquele trabalho que o chefe te passou.

O jogo de tabuleiro que sou viciado sempre foi War. Me lembro que quando era guri, nas férias, todo dia o pessoal jogava War. Daí vi esse joguinho e viciei também! Digamos que DiceWars é uma adaptação do War sem aquelas regras chatas que as vezes deixam o jogo massante. É só selecionar de onde vem o ataque e o alvo do ataque e torcer pra a soma dos seus dados ser maior que as da defesa, simples assim. E seu objetivo é conquistar todos os territórios.

Clica na imagem acima para jogar DiceWars!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Truques com cigarro

Achei esse vídeo simplesmente sensacional! Deve ter sido fruto de muito treino, mas é notável a incrível a habilidade dos caras. Se eu aprendesse um décimo desses truques com cigarro, me tornaria um ídolo no meu grupo de amigos fumantes.


Detalhe para a música de fundo: "Samba da Minha Terra" (comp. Dorival Caymmi) na versão do Bossacucanova.

Joguinhos para embebedar os amigos

Todas essas brincadeiras foram testadas por mim e garanto, deixam qualquer festa mais divertida. O pulo do gato nessa história é que esses joguinhos fazem aquela sua amiga que nunca bebe muito esquecer a moderação ficar bêbada rapidinho. Utilize com sabedoria os ensinamentos do velho Jack aqui e sempre, EU DISSE SEMPRE use camisinha.



Imprensado (ou 0 à 100)


Essa é bem simples de fazer. Você vai precisar apenas de um pedaço de papel e um lápis ou mesmo um celular.


Procedimentos:

- Junte os participantes e forme um círculo.
- Sorteie uma pessoa. Essa pessoa escolherá um número de 0 a 100 e registrará anotando num papel ou digitando no celular e não revelará aos demais o número escolhido.
- Depois de feito isso, a pessoa à esquerda do que escolheu o número vai escolher um número aleatório dentro desse intervalo de 0 à 100. Se ela não acertou o número a próxima pessoa escolhe outro número, sendo que acontece o seguinte:

Por exemplo, se a pessoa que errou, digamos, tenha chutado o número 46 e número escolhido no começo pela pessoa sorteada foi 87, o intervalo passa a ser 46 à 100. Se a próxima pessoa escolhe, por exemplo 88, o intervalo passa a ser 46 à 88.

O jogo prossegue até alguém acertar o número ou o intervalo "imprensar" o número escolhido no começo. No exemplo que dei acima, se alguém escolhesse 86, o intervalo ficaria 86 à 88, o número escolhido no começo foi "imprensado"!

Se o número for empressado a pessoa que escolheu no começo bebe uma dose de bebida, se alguém acertar o número, quem bebe é ela.


Blackjack-666-do-mal-from-hell


É o famoso jogo Blackjack (conhecido também como 21), só que quem perde toma uma dose. Esse joguinho é meio suícida, porque é facilmente você bebe várias doses rapidinho. Quem não sabe como funciona o Blackjack eu explico:

- Se joga com duas pessoas, pegue um baralho e cada um puxa 2 cartas
- Cada carta tem um valor: as cartas númericas valem o seu número, Valete, Rainha e Rei valem 11, 12 e 13, respectivamente e o às pode valer 1 ou 10.
- O objetivo do jogo é fazer uma soma que chegue o mais perto possível de 21, mas sem ultrapassar. Se após puxar as duas primeiras cartas você julgou que tem um bom jogo, fique com elas e não puxe mais nenhuma. Mas se você acha que a soma ainda está muito longe de 21, pode arriscar puxar mais uma, correndo o risco de estourar a soma.

Obviamente, quem perder bebe. Se os dois estouraram a soma, os dois bebem.


Fundo Blanco


Fundo Blanco é o famoso vira-vira de cerveja. Esse é bem divertido pois instiga aquele espírito de competição na galera.

Procedimentos:

- Encha 3 copos com cerveja
- Posicione 2 competidores um de frente pro outro.
- Ao sinal de partida, os competidores devem beber o conteúdo dos copos, cada copo por vez e o mais rápido possível
- Quem terminar o terceiro copo primeiro ganha

Não é permitido derramar cerveja, nem deixar sobras no copo. Cada copo terminado deve ser colocado na mesa com a boca pra baixo para assim o competidor partir para o próximo. Quem perde toma mais um copo de cerveja ou uma dose de outra bebida. O jogo pode ser adaptado para ser jogado com mais pessoas ou usando outras bebidas que não cerveja.

***

Na próxima sexta postarei mais joguinhos etílicos para os senhores e senhoras que me leem. Espero tornar o fim de semana de vocês mais divertido. E principalmente ajudar você que não tem o poder de atração com as mulheres que eu possuo a pegar alguma mulher. E se for dirigir, não beba.

Extra postagem:

- Fiz uma participação no De Garagem Podcast do meu amigo Uriel e quem quiser escutar é só ir no blog do De Garagem.
- Não se esqueça de participar da campanha Bolsa Cerveja. Não sabe o que é o Bolsa Cerveja? Clique aqui.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Novo banner do CBI feito pela Renata

Uns dias atrás, a Renata tinha feito pra mim o bannerzinho de divulgação do Cold Beer Inside (que tá aí do lado pra quem quiser me ajudar na divulgação) e eu ia agradecer esse favorzão aqui no meu blog, porém, como um maldito sem memória que sou acabei esquecendo. Mas digam, o banner não ficou lindão? Obrigado Renata!

Aliás, o blog da Renata também é bom pacas. Além de ser uma ótima blogueira ainda é uma chuchuzinha! (Espero que o namorado dela não esteja vendo isso, senão me ferro)

Acesse agora o Juneka e conheça toda malemolência e simpatia da blogueira baiana.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O pior emprego do mundo


Que pena desse cara. :/

Engenharia Canabilística Avançada

E aí, tem a manha?

Conta Comigo

Estava eu aqui na frente do computador numa insônia braba, com a TV ligada, eis que surge a vinhetinha do Corujão e logo depois escuto a voz do narrador dizer "Conta Comigo". Um dos maiores clássico dos anos 80, figurinha conhecida da Sessão da Tarde. Porra! Esse filme marcou minha infância, assisti umas trezentas vezes mesmo depois de velho. Não podia deixar passar em branco e resolvi fazer uma postagem sobre o filme.

O filme conta a aventura de um grupo de quatro garotos que ao ouvir no rádio a notícia sobre a morte de um adolescente, vão em busca do corpo que está perdido na mata. Nessa empreitada eles enfrentam todo tipo de provação, fazendo a amizade entre eles se fortalecer bastante. O filme é narrado por Gordie Lachance, um dos garotos, que depois de adulto vira escritor e resolve escrever a história vivida na infância.

Parece bobinha a história, porém quando você assiste Conta Comigo lá pelos seus 12 anos de idade, a identificação com aquilo tudo é imediata, exatamente na época que você está descobrindo o que é espírito de amizade. Fui saber tempos depois que o filme é uma adaptação de uma obra do Stephen King.

Interessante é que cada garoto tem uma personalidade bem distinta, daí também acontecia de você comparar com algum amigo seu por causa de uma ou outra característica que batia. Pros que já assistiram o filme, a cena das sanguessugas por muito tempo foi a que mais ficou gravada na minha memória, dentre os filmes que assisti na época. Isso também aconteceu com você?

A tal cena das sanguessugas. Lembra?

Ih, escrevendo isso acabei perdendo os primeiros minutos do filme! Deem uma sacada no trailler enquanto continuo assistindo Conta Comigo.


Confira a ficha técnica completa do filme clicando aqui.

-----
Edit:

O bróder Wellington do chat dos Pequenos lembrou muito bem que o Milton Nascimento fez uma música para o River Phoenix, que interpreta o Chris Chambers no filme. River morreu aos 23 anos em frente à boate que o Johnny Depp tinha, após sofrer uma overdose. Inclusive Depp e Phoenix eram amigos próximos e depois da tragédia Johnny fechou sua boate.

Acesse o Gasguito, blog do meu amigo Wellington que me deu a dica.

Escute a música do Milton Nascimento no YouTube clicando aqui.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cervejas: Conhecendo a Devassa

Demorei pra cacete, mas enfim a análise de cerveja que havia prometido.

Agora de tarde meu amigo Renan deu uma passada aqui e resolvemos comprar umas cervejas para analisar e o resultado tá aí. Lembrando que estou longe de ser um degustador profissional, sou apenas um cara que gosta de beber cerva.

Tinha lido outro dia no Papo de Bêbado, um post sobre a péssima qualidade das cervejas nacionais, comparadas às importadas. Estamos falando das mais populares, das grandes cervejarias: Skol, Brahma, Antarctica, Nova Schin, Kaiser... Mas a luz no fim do túnel existe, são as microcervejarias nacionais que de um tempo pra cá estão até conseguindo certo destaque nas prateleiras da seção de bebidas dos supermercados.

Inspirados por esse post, resolvemos tirar nossas próprias conclusões à respeito, e convenhamos, não posso considerar isso uma das tarefas mais difíceis de se fazer, já que o assunto é cerveja. E como dá pra perceber nós amamos cerveja.

Fomos ao supermercado e procuramos uns nomes já conhecidos por nós: indicação de amigos, de fóruns e do próprio Papo de Bêbado. Procuramos não buscar por cervejas mais exóticas, até para termos um referencial de comparação com as marcas nacionais que costumamos beber, que são na sua imensa maioria cervejas do tipo Pilsen. Optamos pela cerveja Devassa e compramos um garrafinha do tipo Lager e uma do tipo Ale.


A primeira coisa à se observar é que realmente não tem como ignorar o visual da garrafa. No rótulo bem estiloso com um estilo meio retrô, o desenho de uma mulher meio pin-up tupiniquim. Disso já ganhou nossa simpatia. A Devassa lager foi batizada como "Loura" e a Ale, que tem coloração mais avermelhada, tem nome de "Ruiva", outra sacada genial.

Depois das primeiras impressões fomos ao que interessa, degustar as danadinhas. Abrimos primeiro a Ruiva e ao derramar o conteúdo no copo percebemos além da cor avermelhada, uma espuma cremosa e bem bonita. Nesse ponto percebemos que o aroma dela é bem diferenciado. Não tem cheiro do seu tio que bebeu Skol a tarde toda naquele churrasco de família, é um cheiro bem mais suave. De leve dá pra ter uma ideia do sabor através do aroma e isso já nos deixou com água na boca.

Tomando os primeiros goles, uma diferença notável ao que a gente está acostumado a sentir nas outras cervejas. Um sabor bem mais forte e apurado, com um amargor mais proeminente, mas um sabor amargo agradável e dentro do limite. Não tem um amargo chato como a Brahma, por exemplo. Mesmo tendo um sabor apurado, não deixa de ser refrescante. Aliás, esse ponto foi o mais comentado por Renan. Ele deve ter repetido isso umas 20 vezes! A nossa conclusão é que a Devassa Ruiva é bem equilibrada, por ser refrescante e encorpada ao mesmo tempo, com um sabor muito interessante de se desgustar.

Depois da ruiva nos seduzir, fomos à loirinha. A lager foi mais interessante de ser analisada, por causa da semelhança de paladar em relação ao que somos acostumados. Quando dei o primeiro gole admito que não senti muita diferença, mas prestando atenção no feedback (o gostinho que fica na boca depois do gole), percebi que a Devassa lager tem o seu valor. Ela é bem mais refrescante, leve (não entenda por aguada) e como a ruiva não tem o amargor desagradável. Num segundo gole deu para perceber melhor o sabor do malte e também algum traço frutado semelhante ao que encontramos na Bohemia. Resgatei na minha memória o sabor de uma Skol feita com mistura de outros cereais não maltados e notei uma diferença expressiva. Os ingredientes importados de alta qualidade usados na Devassa com certeza absoluta fazem a diferença.

Gostamos pra caramba das duas variedades da Devassa. Se eu tiver num pub inglês e tiver uma Devassa lá, vou dizer com orgulho que essa é do meu país. Representa a qualidade que uma cerveja tem que ter, mas com uma roupagem mais refrescante, típica de uma cerveja para brasileiros.

Acesse o site da Cervejaria Devassa clicando aqui.
E clicando aqui confira uma entrevista no Youtube com Marcelo do Rio, o fundador da Cervejaria Devassa.

Aguardem que nossa aventura através do mundo das cervejas vai continuar! Ficamos bem curiosos e vamos em busca de outras variedades e sabores.

Galera, não esqueça de participar da a nossa campanha por causa muito justa que é o Bolsa Cerveja. Não sabe o que é o Bolsa Cerveja? Clique aqui!

domingo, 17 de maio de 2009

Jogos que marcaram época

Esse post é dedicado carinhosamente à nerdaiada que lê o Cold Beer Inside!

Eu sou uma pessoa muito nostálgica, lembranças boas sempre mexem muito comigo. Tava por aqui procurando os games que jogava antigamente e achei uma pá de abandonware fácin de baixar! Pera, num sabe o que é abandoware? Eu explico. Abandonware é o termo utilizado pra designar softwares que foram abandonados pelos produtores por não terem mais retorno financeiro para eles, então tais softwares são liberados para quem quiser baixá-los ou copiá-los.

Fiz uma uma pequena lista com os jogos que mais curtia naquela época, com os respectivos links para download.


Hexen II

É um FPS medieval muito doido. Você escolhe pode escolher para seu personagem uma dessas 4 classes: Paladino, Necromancer, Cavaleiro ou Assassino. O visual, apesar de ser um jogo antigo, é bem legal. Você vai se aventurar por masmorras e castelos matando inimigos aos montes. Além da carnificina também tem aquele lance de desvendar enigmas e quebra-cabeças para avançar no jogo.

Baixe o jogo completo clicando aqui. (Link retirado do fórum MGamesBrasil, necessário se cadastrar)

Doom II


Doom também é um jogo de tiro em primeira pessoa. Cara, o nível de sangue e matança desse game me assustou na época que no máximo jogava Super Mario Bros no SNES. Você é um soldado que tem que conter a invasão de uns monstros extraterrestes horríveis. O mais legal do jogo é o arsenal de armas que seu personagem pode usar, tem de pistolinha à canhão de plasma, passando miniguns e shotguns.

Dá pra baixar por aqui.

Duke Nuken 3D

O mais famosos dos jogos de FPS dessa época, ou você já jogou ou pelo menos sabe da existência! O jogo se passa no ano de 2008 e mais uma vez o enredo é em torno de invasão alien. Na época chamou muita atenção porque o Duke fala um monte de de palavrões, paga pra umas putas mostrarem os peitos e usa esteróides. Definitivamente é um cara mau.

Tá esperando o que? Baixa aí.

SimCity 2000


Foi o primeiro jogo de estratégia nesse estilo de simulação que eu joguei. Em SimCity 2000 você tem que planejar, construir e gerenciar uma cidade. Não pense que é fácil, o nível de detalhamento nas opções de infraestrutura das cidades no jogo é bem interessante. É do mesma produtora do famosíssimo The Sims.


Clica aqui e baixa.


Warcraft: Humans & Orcs

Todo mundo conhece as versões mais recentes da série, tem uma pá de gente que joga DotA, mas poucos pegaram o início da coisa. Realmente não tem como comparar Warcraft: Humans & Orcs com o WC III e suas expansões, mas eu tenho por esse jogo um sentimento.



Baixe clicando aqui.


***

Joguei esses games por anos e anos! Aquela época era muito boa, apesar de ser bem mais complicado de arrumar jogos legais. Não tinha essa acessibilidade que existe hoje. Se neguinho quisesse jogar tinha que comprar o jogo original (que geralmente era difícil de chegar uma variedade boa nas lojas de João Pessoa) ou então apelar pra quando saísse nas populares revistas de games da época. Internet banda larga era coisa de outro mundo e achar um amigo que tivesse gravador de CD era uma coisa bem difícil.

Espero que você, leitor, tenha a mesma alegria nostálgica que eu tive ao relembrar desses clássicos!

Agradecimento ao Fórum MGamesBrasil, a maioria dos links são de lá e ainda tem muita coisa boa. É só procurar.

sábado, 16 de maio de 2009

O videogame que todo homem deseja


Esse ia bater todos os recordes de venda. FÁCIL!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Incríveis músicos de rua

Pra ser bem sincero eu odeio quando eu tô dando um rolé pelo calçadão da praia e começam a chegar um ou outro "artista" pra me abordar e pedir a minha atenção pra uma demonstração da sua "arte". Veja bem que coloquei 'artista' e 'arte' entre aspas. É que eu tô cansando de ver palhaços escultores de bexiga e malabaristas de laranja. Artista de rua não pode pedir atenção, tem que conquistar a atenção dos transeuntes com sua arte.


Mas esses caras aí embaixo mandam muito e com certeza se eu me deparasse com algum deles no meu da rua, faria questão de jogar um bom trocado no chapéu ou no case do instrumento.

DubFX - Bristol, Reino Unido

Esse cara chama atenção por fazer sua música sem usar nenhum instrumento. Ele usa um equipamento chamado Loop Station, que tem a função de gravar certos trechos e ficar repetindo tal em sequência. Então o DubFX grava uma batida de beat box e por cima dela vai vocalizando todos os outros elementos da música utilizando de alguns efeitos eletrônicos misturados na hora. Assista o vídeo e entenda como funciona.



Enrico Emmiliano - Barcelona, Espanha

Sou meio suspeito para falar desse cara, pois sou baixista também e ouvir uma linha de baixo dessas me encanta demais. A fluência de notas nesse groove é sensacional. Mas qualquer um, mesmo quem não é músico, nota que o cara manda muito bem e que a música que ele faz é muito boa.



Trio de músicos - Vienna, Aústria

Esse instrumento com o corpo parecendo um triângulo se chama balalaika e pode ser construido desde desse menor com afinação mais aguda, até esse maior com afinação de contrabaixo. Junto com o cara do acordeão eles tocam uma música típica russa. Muito bom!



Dupla de shamisens - Tóquio, Japão

Seguindo a onda dos instrumentos típicos de algum país, esses dois japoneses fazem um duo tocando um instrumento japonês chamado shamisen que lembra um banjo. A dupla de japas manda muito bem.


Incrível bateria de baldes

Não sei de que cidade o cara é, mas cara, com certeza, esse foi o vídeo que mais me impressionou. O cara manda muito! Imagina montar uma bateria feita de meia dúzia de baldes e tirar um som incrível desse! Ele me lembrou o Marcos Drummer daqui do Brasil, que mandava muito bem numa bateria feita de madeira e chinelos de borracha pregados, mas que ganhou uma bateria de verdade.




quarta-feira, 13 de maio de 2009

Arte usando caneta Bic

Você acha que manda bem nos desenhos que faz durante a aula usando uma caneta Bic e a última página do seu caderno? Pois conheça as Obras de Juan Francisco Casas e provavelmente mude de opinião.


A princípio você deve estar achando que essas imagens na verdade são fotografias, mas acredite, essas obras do artista espanhol Juan Francisco Casas são feitas utilizando apenas uma simples caneta esferográfica azul. Ele utiliza até 14 canetas por obra, e suas obras são vendidas por uma média de 3.750 Euros nas exposições que participa. Juan era um pintor tradicional, mas começou há três anos com os desenhos baseados em fotografias que seus amigos tiravam na balada. É incrível o nível de realismo que ele consegue em suas imagens usando apenas uma canetinha Bic.




------

Galera, não esqueça de participar da a nossa campanha por causa muito justa que é o Bolsa Cerveja. Não sabe o que é o Bolsa Cerveja? Clique aqui!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Engane seu cérebro e tenha sensações bizarras

Você alguma vez quis mudar a maneira que você enxerga e sente o mundo? Não seria divertido sentir alucinações enquanto almoça ou qualquer outra situação normal? Embora nós normalmente associarmos tais fenomênos com drogas poderosas como o LSD ou a mescalina, é fácil aventurar-se pelas portas abertas da percepção sem o uso delas, só é necessário uma coisa: conhecimento básico de como sua mente funciona.

A primeira coisa que você precisa saber é que a mente não é um espelho ou mesmo um observador passivo da realidade. Muito do que percebemos do mundo exterior, na verdade é subproduto de como o nosso cérebro processa as sensações. Recentemente, cientistas descobriram vários pequenos truques que pregam peças nos nossos sentidos, de tal modo que passamos a perceber o que sabemos que não é real.



O procedimento de Ganzfeld


Comece ligando o rádio fora de uma frequência, para captar apenas estática. Cubra seus olhos usando as duas metades de uma bola de ping-pong cortada ao meio. Dentro de minutos você começa a sentir um bizarro conjunto de distorções sensoriais. Algumas pessoas veem cavalos galopando nas nuvens ou ouvem a voz de um parente morto. Acontece que é acostumada a sentir as coisas, de modo que quando há poucas coisas a sentir - este é o propósito da bola ping-pong cortada e o som da estática - seu cérebro acaba por inventar suas próprias sensações.





A experiência do binóculo invertido


No mês passado, pesquisadores na Universidade de Oxford no anunciaram a descoberta de um novo poderoso analgésico: binóculos invertidos. Os cientistas submeteram alguns pacientes com um dedo ou a mão ferida a olharem pelo lado contrário de um binoculo comum, fazendo suas mãos parecerem menores na imagem. O incrível é que a dor e o inchaço do ferimento diminuiram também.




A ilusão da mão de borracha


Esconda sua própria mão embaixo de uma caixa, em cima de uma mesa de forma que você não a veja. Pegue uma mão falsa feita de borracha e coloque em cima da mesa na posição que ficaria sua mão de verdade e que você tenha uma visão clara. Depois de algum tempo enxergando a mão falsa, você tem a impressão que é a sua mão verdadeira. Peça pra um amigo apertar um dedo da mão falsa e perceba que você chega a pensar que está sentindo como se fosse sua mão de verdade. Se você pedir para seu amigo bater com força na mão de borracha com um martelo, vai ter uma inquietante sensação de dor e ansiedade porque seu cérebro pensa que é a sua mão de verdade.



A ilusão de Pinóquio



Requer duas cadeiras e uma venda. A pessoa vendada senta numa cadeira atrás da cadeira da segunda pessoa. Após algum tempo com os olhos vendados, a pessoa com a venda deve colocar a mão no nariz da pessoa sentada à frente. Ao mesmo tempo ela deve pegar com sua outra mão seu próprio nariz e começar a acariciar suavemente ambos. Após cerca de 1 minuto, 50% dos pacientes relatam que sentem seu nariz incrivelmente longo.



A luz de Purkinje


Jan Purkinje, um dos pais da neurociência moderna, descobriu por acaso mais um desses efeitos bizarros causados pelo cérebro. Primeiro ele fechou os olhos e em seguida virou seu rosto em direção ao sol. Depois moveu a mão para frente e para trás, na frente dos olhos dele.

Após alguns segundos, Purkinje relatou o aparecimento de "belas figuras", que gradualmente iam se tornando mais complexas. Os cientistas adaptaram esse experimento para o laboratório, construindo uma espécie de óculos personalizado que emitia flash de luz repetitivos em uma determinada frequência. Este princípio simula uma espécie de curto circuito no córtex visual. As células começam a disparar os estímulos nervosos de forma imprevisível, o que leva à percepção de imagens imaginárias.


Originalmente do artigo "Hack your Brain" (Bostom.com), traduzidor porcamente por mim.


------

Galera, não se esqueça de contribuir com a nossa campanha de causa muito justa que é o Bolsa Cerveja. Não sabe o que é o Bolsa Cerveja? Clique aqui!

domingo, 10 de maio de 2009

Zagallo no Twitter

www.twitter.com/zagallo

sábado, 9 de maio de 2009

Fotos da Rihanna nua circulam pela net

Pipocaram em vários blogs e sites da rede algumas supostas fotos da cantora americana Rihanna. Dizem que quem publicou foi o ex-namorado dela, que pra fazer isso provavelmente foi corneado.


Tem aquela velha suspeita de o famoso armou o escândalo para se auto-promover.

Sempre odiei a música dela (aquele hitzinho Umbrela era de me deixar com ânsia de vômito), muito menos acompanho sua carreira, mas tenho pra mim que é fake.

E aí, o que vocês acham? É fake ou não é?


Continue vendo as outras fotos clicando em "Leia mais".



Holofonia - Sons com efeito 3D


Holofonia (holophonia, holophonics sounds) é uma técnica projetada pelo pesquisador italiano Hugo Zuccarelli, no começo dos anos 80, que cria nos sons um efeito tridimensional bem realístico, dando a impressão de imersão no ambiente sonoro, isso usando apenas dois canais. A técnica já foi usada em clássicos do cinema e da música, por exemplo, em Star Wars e em faixas do albúm The Final Cut do Pink Floyd.



Existem até sistemas de microfones especiais para conseguir captador tal efeito, como essa bizarra cabeça conhecida como binaural stereo microphone (literalmente, microfone estéreo que possui duas orelhas).

Mais sobre o microfone, aqui.
Depois dessa enrolação toda, tire suas próprias conclusões ouvindo algumas amostras de sons holofônicos abaixo: (É recomendável usar um desses headphones que cobrem toda a orelha para sentir melhor o efeito.)


Barbearia virtual (o meu preferido):

Caixa de fósforos holofônica

A voz de uma mulher

Secador de cabelo

Diapasão
Tesoura

Baixe mais 38 sons holofônicos variados aqui.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma das maiores tragédias ocorridas numa estrada

Um dia triste. Muito triste. :(

Pequenos/Médios da blogosfera

E aí cambada! Como vão?

Por indicação da minha amiga Lari, comecei a participar da comunidade e do chat do Pequenos/Médios da blogosfera. Achei a iniciativa muito interessante porque rola aquela coisa de ajuda mútua entre os blogueiros, que é super útil pra quem tem um blog pequeno/médio como o Cold Beer Inside. Quem quiser participar é só adicionar no seu MSN o grupo: group15538@groupsim.com

Como de costume, quando um novato entra lá, como se fosse uma espécie de trote, ele tem que linkar os que estão online. Os cara que estavam online lá eram o Tiago do Conceito Inútil, o Arthur do Paranooia e o Rafa do Ostra Louca, que eu já conhecia do chat do Haznos.

Tá fazendo o que agora? Corre pro blog dos caras! (Depois de ler tudo aqui no Cold Beer Inside, claro!)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Best of elevator - Remi Gaillard

Eu ainda faço uma camisa com o Remi Gaillard estampado! Os vídeos desse cara são muito sem noção, do tipo de coisa que eu sempre tive vontade de fazer, mas sempre me faltou porralouquice.




Assista mais vídeos do Remi no canal do Youtube.

Por isso que adoro o Google

Entrei agora no blog e me deparo com essa propaganda do Google Adsense:

Não sei se começo a rir ou a chorar.

Mas o meu amigo Renan passou aqui mais cedo me chamando pra tomar umas Stella Artois e dar uma desparecida. No meio do papo sobre a péssima qualidade das cervejas nacionais mais populares tivemos a ideia de comprar umas cervejas interessantes, experimentar e fazer uma análise, que virará uma postagem nesse blog medíocre que o senhor leitor está lendo agora. Talvez faremos isso amanhã, se não der tempo faremos sábado. Aguardem!

PS: Se essa propaganda não mudar logo eu tiro essa porcaria de Adsense.

O que me irrita: Os eco-chatos

No último post falei sobre como os fanáticos religiosos enchem o saco dos ateus. Tem outro grupo que também enche muito o meu saco: os eco-chatos.

Sim, eco-chatos. São assim como os religiosos do post anterior, esses também são fanáticos. São os metidos a ambientalista que esperam o um discuido corriqueiro insignificante em relação à proteção ambiental que você comete e te enchem de frasezinhas feitas sobre o fato. Não sou contra às medidas de preservação do planeta que estão tão em voga atualmente com esse papo todo de aquecimento global e tal que as ONGs ou mesmo militantes independentes pregam (salvo alguns mais sensacionalistas), mas tem gente que é chata mesmo.


É tudo uma questão de bom senso. Eu costumo ir a voltar da universidade andando, não pego ônibus, nem vou de carro. É relativamente perto, o esforço não é tão grande e ainda evita de jogar mais CO2 na atsmofera. Mas não sou um herói do planeta por conta disso, não vou me vangloriar por isso. Por isso não suporto quando chega um desses eco-chatos numa roda de conversa e começa a contar seus "incríveis feitos" com ar de superioridade.

Daí em outra situação você está bêbado feito um gambá, tá pouco se fudendo pra o que o Greenpeace diz e joga uma ponta de cigarro na calçada mesmo porque num tinha nenhum lixeiro por perto. O maldito eco-chato vai lá te encher o saco. Cara, isso é uma situação isolada! Normalmente você jogaria a ponta no lixo, mas de cara cheia quem é que vai atrás de um? Questão de bom senso.

Outro grupinho que é chato pra cacete são os vegans. A maioria, repito a maioria, se acha a última cerveja gelada do Saara. É o grupo que mais se parece com os religiosos fanáticos porque as táticas de conversão são quase as mesmas, só muda o contexto. Respeito a escolha de limitar a sua alimentação à vegetais ou apenas retirar a carne da dieta no caso dos menos radicais, mas exijo o respeito recíproco.

Você tá num churrasco na casa de um amigo, esse amigo levou outros amigos que são vegetarianos, obviamente os vegetarianos arrumam um jeito alternativo de curtir aquele churrasco (já vi até espetinho de vegetais e até que não é ruim). Aí quando você vai dar a primeira dentada naquela picanha suculenta e gordurosa começa o discursinho fajuto. "Ah, mas você sabe o quanto o boi sofreu no abatedouro? O peido da vaca aumenta o aquecimento global. Seja vegan como eu!". Faça-me o favor! Vai encher o saco da mãe.

Nem no mundo virtual você está a salvo dos eco-chatos. É comum você receber spam pelo Orkut, e-mail e agora até pelo Twitter.

Mas admito que isso tudo não me deixa tão irritado quanto o fato de que a maioria dos eco-chatos são meros militantezinhos de Orkut e muitas vezes ridiculamente hipócritas. Com qualquer 5 minutos de discussão sobre o assunto você nota como eles são limitados em embasamento. Ninguém nasce sabendo tudo, mas também é preciso conhecer bem qualquer coisa que você ouse pregar à outros, senão você corre o risco de se passar por idiota, abrindo a boca pra falar um monte de baboseira.

Realmente devemos nos preocupar com o estado atual e futuro do nosso planeta, até porque nós necessitamos dele para sobreviver, mas tenhamos bom senso. Quanto mais ações à favor do meio ambiente melhor, mas não vamos tornar nossa vida uma paranoia constante e encher o saco de todo mundo com discussos fajutos assim.

Vamos protestar e agir, vamos discutir soluções, vamos nos reunir em prol do planeta. Mas não vamos ser extremistas e radicais como alguns.

E você? Qual sua opinião sobre isso? Abram o verbo!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ateu, graças à deus

Tava hoje voltando da universidade e passando por um ponto de ônibus escutei um mais do que habitual "graças à deus". Ouvimos isso centenas de vezes todo dia, não sei porque essa vez específica me despertou a vontade de escrever sobre esse assunto polêmico: religião.

Eu sou ateu e a coisa que mais me irrita/diverte são as tentativas - frustradas - de me converter à alguma religião.

- Nossa, mas você é ateu? Ateu mesmo? Você não sabe o bem que Deus fará na sua vida se você o aceitá-lo. Não quer ir na minha igreja só pra conhecer como funciona não?

Ou então:

- Meu Deus! Você é um herege! Queimará no fogo do inferno!


Bom, isso só me faz rir. É muito bizarro boa parte das pessoas acreditarem em um ser superior, onipotente, onipresente e onisciente, de bondade e amor infinitos, que vai perdoar todos os pecados cometidos, mas que também o julgará quando toda essa merda acabar.



Me identifiquei bastante quando li o que o escritor indiano Salman Rushidie escreveu sobre isso. Segundo ele, "inventamos Deus só por duas razões: para saber de onde viemos e como devemos nos comportar. Mas as origens das religiões são falsas e quando impõem uma ética, as pessoas começam a ser torturadas e mortas". Vale lembrar que o Islamismo, religião comum no Oriente Médio e Índia, é muito mais radical que nosso Cristianismo ocidental. Puta coragem abrir o verbo assim na cara do Islã. Rushidie também expôs sua opinião totalmente contrária à opressão contra a mulher, numa religião notadamente machista, como é o Islamismo.

Bom, voltando um pouco à nossa realidade, sou ateu e o que leva a algum crente pensar que não estou plenamente feliz com essa opção? Estou fazendo algo errado por pensar assim? Creio plenamente que não! E o que não falta por aí é igreja e se eu quisesse seguir alguma ia ser a coisa mais fácil do mundo, não precisaria de nenhum pastor pra poder fazer parte de um rebanho de ovelhas (e odeio essa idéia de ser uma "ovelha").

Ano retrasado tive uns negócios estranhos e tive que parar no hospital. O que eu mais ouvi no pé do ouvido foi dizerem que meu problema era falta de deus. Aí depois de uma semana sem conseguir dormir direito, quando eu finalmente consigo ter quase uma noite de sono normal, sou acordado com um pastor me 'desencapetando'! Que susto da porra eu tive. Pensei que tinha morrido e tavam velando meu corpo! Minha reação foi levantar da cama com a cara emburrada, acender um cigarro e sentar.

- Seu herege!

Concluindo sobre minha opinião em relação à igreja, ela conforma as pessoas - logo num país onde o povo se fode exatamente por ser demasiadamente conformista; entra em contradição em muitas coisas que prega e odeia quando apertam esse calo, sempre tentando responder com um versículo x, capítulo y da Bíblia, que por sinal acho um registro histórico fantástico, mas quando usado como base de uma religião se torna muito propenso a interpretações deturpadas e que já foi ferramenta de manobra diabolicamente usada várias vezes pelo poder, vide Constantino e a Igreja Católica da Idade Média.

Agora esqueça daquela história que religião, futebol e política não se discutem e não me deixe falando sozinho. Uma discussão em bom nível sempre é válida. Exponha sua opinião!

Mas antes assista um vídeo do George Calin, muito foda! Assista e ria muito.



Tocando com o alarme de incêndio

Geralmente qualquer sirene ou alarme fazendo barulho perto de alguém por algum tempo é o suficiente para tirar a paciência de qualquer um, mas essa bandinha de garagem teve uma sacada genial de como diminuir a encheção de saco do alarme.



A música num é lá essas coisas, mas a ideia do alarme é genial.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Versões inusitadas de clássicos do Rock

Jumpin' Jack Flash - Rolling Stones, por Ananda Shankar

Ananda Shankar é um músico indiano que foi morar em Los Angelos na década de 60, chegando até com o Jimi Hendrix. O cara sempre buscou misturar a música e a cultura do oriente com a do ocidente, tocando de sitar (instrumento típico indiano) até os famosos sintetizadores moog. Ananda gravou várias versões de músicas famosas como Light My Fire do Doors e Jumpin' Jack Flash dos Rolling Stones.




Creep - Radiohead, por Richard Cheese

Richard Cheese (pseudônimo de Mark Jonathan Davis) e sua banda The Lounge Against the Machine fazem sátiras engraçadíssimas de músicas famosas sempre em estilo lounge/jazz. Entre a lista dos artistas parodiados estão Elvis, Madonna, Britney Spears, Nirvana, AC/DC, System of a Down, Coldplay e o Radiohead.



Rock And Roll - Lez Zeppelin, por Dread Zeppelin

O Led Zeppelin viaja para a Jamaica, passa 1 ano hospedado na casa do próprio Bob Marley e começa a tocar reggae, depois resolvem dar uma passadinha nos Estados Unidos e conhece um cover gordo do Elvis Presley. Então eles despedem o Robert Plant e chamam o cover o Elvis para o seu lugar. Obviamente isso nunca aconteceu, mas querendo ter uma idéia de como isso ficaria, conheça o Dread Zeppelin. Músicas do Led Zeppelin em versão reggae com o cover do Elvis no vocal.



Money - Pink Floyd, por La Pupuña + convidados

Esse é produto nacional. O doido do Luiz Félix (guitarrista, percussionista e vocalista da banda La Pupuña, do Pará) tive a idéia de regravar o emblemático álbum The Dark Side of the Moon do Pink Floyd numa pegada de guitarrada paraense, com todos aqueles elementos típicos da música da região. Então chamou o baixista da sua banda para o projeto que foi gravado pelo La Pupuña e convidados e batizado de The Charque Side of the Moon.



Should I Stay Or Should I Go - The Clash, por Bloco Vomit

Misture a guitarra distorcida do punk com batida de escola de samba e uma pitada de reggae. Eis que surgue o Bloco Vomit! E o mais incrível é que eles são escoceses (com exceção de um australiano). Sobre o estranhamento de uma banda européia mesclar elementos percussivos das escolas de samba brasileiras eles responderam em entrevista:

Na nossa cidade (Edinburg) existe carnaval e várias escolas de samba, mas nós nos apresentamos em casas de shows e o pessoal estranha um pouco... Apesar de que na Europa o Chico Science faz muito sucesso...


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vagabundo? Opa, pera lá...



"Você só quer saber de tocar nessa banda de rock e encher a cara, você é um vagabundo!"
"Acorda vagabundo! Já é meio dia!"
"Vai arrumar alguma coisa pra fazer, seu vagabundo!"
"Sai desse computador, seu vagaba!
"Seu faz-nada, vai ficar aí lendo esses livros idiotas até quando?"

Essas frases são só um pequeno exemplo do que escuto frequentemente aqui em casa sobre minha "vagabundagem". Tá, eu admito, sempre tento fazer as coisas do jeito menos trabalhoso, mas isso não é ser vagabundo, é ser esperto. Só estudo, não trabalho, não tenho nada que formalmente ocupe muito meu tempo, adoro passar parte do meu tempo fazendo aquilo que chamam de "porra nenhuma" e que prefiro nomear de "ócio intelectualmente produtivo". Por outro lado, discordo com qualquer um que venha me dizer que vida de vagabundo é vida fácil. E porque afirmo isso? Vamos lá...



Voltando à primeira frase do post, especificamente a parte destacada em negrito: "Você só quer saber de tocar nessa banda de rock e encher a cara, você é um vagabundo!".

Por mil e dois caralhos voadores indo na cara da vossa mãe, quem é o imbecil que acha que tocar em banda de rock é coisa de preguiçoso? Músico pode ser tudo menos preguiçoso. Já viu o monte de tralha que é necessária pra tirar um som? Instrumento, no meu caso um baixo pesado pra caralho, um amplificador que parece um frigobar, meia dúzia de pedais, fontes, cabos, entre outras coisas. Imagine que essas coisas pesam pra caralho e mesmo levando pros lugares de carro, é cansativo pra porra levar pro carro, tirar do carro e sem contar com instalar toda essa quinquilharia no local da jam.

Certo, foi-se o ensaio com a banda, você chama os amigos, vai prum bar e toma umas cervas pra relaxar, a parada se prolonga noite a dentro e você chega em casa amanhecendo e pretende dormir pelo menos até o meio dia. Você tá naquele repouso quase sublime, tendo um sonho erótico com sua vizinha gostosa num sono pesadão, quando alguém entra no quarto e abre a porra da janela, com o sol na sua cara você acorda ao som de gritos de "Vagabundo desgraçado!".

Puta que o pariu! Que obrigação super importante que eu tenho pra fazer num domingo de manhã? Pior de tudo é que exatamente dois segundos depois de ser acordado você começa a sentir os primeiros efeitos da ressaca, daí a coisa fica infernal.

Certo, não concordo em ignorar as obrigações que todos nós temos pelo simples intuito de fazer nada. Isso aí já é falta de responsabilidade. Mas qual o problema de ficar de pernas pro ar quando não se tem mais nada pra fazer? Isso irrita quem tem um monte de coisas pra fazer e está te olhando sem fazer merda nenhuma, rola uma invejinha. Puta merda, me deixa em paz e cuida da tua vida!

Falei em ócio intelectualmente produtivo no comecinho do post. Bom, eu explico. É cientificamente comprovado - e endossado pelos exemplos históricos - que quando não está fazendo nada que se têm as melhores idéias, as melhores sacadas pra qualquer coisa que seja. Nessas horas em que num se está fazendo nada o nosso cérebro não trabalha do jeito funcional que nossa vida moderna nos obriga a pensar. Imagina o Chaplin no clássico Tempos Modernos enquanto tá na linha de produção. O cérebro dele é 100% aperta-gira-bate-torce-retorce. Quando não estamos fazendo nada o cérebro nos faz divagar, nos faz viajar.

Exemplo clássico: Arquimedes, tomando banho de banheira, descobriu uma forma de calcular o volume de qualquer objeto, imergindo tal objeto num recipiente contendo água e calculando a alteração na altura da água, chamado de Princípio de Arquimedes. Nesse momento ele gritou a frase célebre "Eureka!". Quantos não fizeram uma lâmpada acender sobre suas cabeças num momento desses? Quantos não tiveram idéias geniais sentados num vaso sanitário?

Isso é ócio intelectualmente produtivo.

Ficar no computador até altas horas da madrugada também não tem nada de vagabundagem. No meu caso, uso o computador pra muitas coisas úteis e produtivas. Faz tempo que num preciso ir na biblioteca da universidade pra pesquisar alguma coisa, tem quase tudo na internet. Não curto muito telejornais, prefiro me informar usando a internet também. Não vou me aprofundar no potencial da internet, todos sabemos que é um ferramenta magnífica.

E até mesmo a vagabundagem na sua essência é coisa complicada de se fazer. Imagina como deve ser trabalhoso conseguir se livrar de todos os afazeres diários? Como o malandro que dá desculpa pra alongar o horário de almoço do trabalho e o moleque que mata aula. Conseguir isso demanda esforço mental e físico.

Na maioria das vezes, pessoas como eu são chamadas de vagabundos erroneamente. E não estou tirando o meu da reta, como admiti acima, sou vagabundo mesmo. Mas acreditem, ser vagabundo é trabalhoso pra caralho!